terça-feira, 22 de setembro de 2009

MAIS PROVAS.

Depoimento mostra que ex-presidente do Detran foi pressionado. A CPI contra a Corrupção apresentou ONTEM novas gravações que mostram que o ex-presidente do Detran, SERGIO BUCHMANN, teria sido pressionado pelo secretário adjunto da Administração e dos Recursos Humanos, GENILTON MACEDO RIBEIRO. Segundo as gravações, o diretor teria mandado BUCHMANN calar a boca e parar de falar com a imprensa sobre as irregularidades no Detran.RIBEIRO ainda teria afirmado que sabia da compra da mansão pela governadora YEDA CRUSIUS desde a campanha eleitoral.Em outra gravação, o também ex-presidente do Detran, FLAVIO VAZ NETTO, mandou avisar o deputado ADILSON TROCA, do PSDB, de que queria voltar à CPI do Detran para delatar o secretário-geral DELSON MARTINI e YEDA.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

PROTESTO DE ESTUDANTES.


Estudantes protestaram ONTEM em Porto Alegre pelo afastamento da governadora YEDA CRUSIUS. Eles saíram do Colégio Julio de Castilhos e seguiram em caminhada até a Praça da Matriz. Depois, ocuparam a Assembléia Legislativa e foram até o gabinete do deputado COFFY RODRIGUES, do PSDB, para protestar contra a postura do parlamentar na CPI da Corrupção. COFFY é relator da CPI e trava disputa pela aprovação de requerimentos com a presidente da comissão, deputada STELA FARIAS, do PT. Os estudantes afirmam que o deputado está travando as investigações. Já servidores públicos taparam o rosto de estátuas simbólicas, como o LAÇADOR, com plásticos pretos para representar que os gaúchos estão envergonhados.




terça-feira, 15 de setembro de 2009

CPI divulga novas gravações da fraude no Detran.

A presidente da CPI da Corrupção, deputada STELA FARIAS, divulgou ONTEM VINTE E QUATRO novos áudios de gravações do grupo que fraudou o Detran./ A maioria das gravações se refere a telefonemas trocados no final de Outubro de 2007 e trata da distribuição de propina entre os integrantes do esquema./ Nas conversas, segundo as investigações do Ministério Público e da Polícia Federal, a propina é chamada várias vezes de “parecer jurídico”./ Em quase todas as gravações aparece o ex-diretor da CEEE, ANTONIO DORNEU MACIEL./ Em um dos episódios, MACIEL cobra que a assessora direta da governadora YEDA CRUSIUS, WALNA VILARINS MENESES, não corte o contato entre eles.

Brigada Militar impede chegada de comida a sem terras

A Brigada Militar montou uma barreira que impede a entrada de comida nas fazendas da família Antoniazzi, em São Gabriel./ A área está ocupada há quase UMA semana por QUATROCENTOS E CINQUENTA sem terra que exigem a desapropriação da fazenda./ Em nota, o Movimento Sem Terra denuncia que as famílias estão quase sem comida./ A polícia ainda estaria se negando a levar pessoas doentes ao hospital./ Os poucos sem terra que foram levados para atendimento médico, acabaram sendo interrogados pelos policiais no hospital./ As denúncias contra a Brigada Militar acontecem logo após o assassinato de UM sem terra durante despejo policial na Fazenda Southall, também em São Gabriel.///

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Presidente da Assembléia Legislativa aceitou pedido de impeachment.

O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Ivar Pavan (PT), aceitou o pedido de impeachment da governadora Yeda Crusius feito pelo Fórum dos Servidores Públicos Estaduais. A decisão foi anunciada pelo deputado na manhã desta quinta-feira (10) em Porto Alegre (RS).
Pavan afrmou que a sua função era analisar se há indícios da relação entre a governadora e o esquema de desvio de recursos públicos no Detran. Para isso, foi analisada a ação de improbidade administrativa do Ministério Público entregue à Justiça Federal, da qual foram selecionadas 26 citações que revelam fortes indícios do envolvimento de Yeda com o esquema. Entre as citações, está o depoimento do ex-presidente do Detran, Sergio Buchmann
"Analisando os autos, e como destacou o procurador-geral da República em visita que fiz lá em Brasília, não há dúvida de que um grande esquema criminoso se organizou no Rio Grande do Sul para desviar recursos públicos", afirmou.
No processo de afastamento, Yeda responderá por crime de responsabilidade enquadrado na Lei Federal n.º 1.079/50. Rejane de Oliveira, presidente do Cpers Sindicato, que integra o Fórum de Servidores, diz que já esperava pela decisão de Pavan porque o pedido estava bastante consistente. Sobre a possibilidade do pedido ser barrado na Assembléia pela maioria dos deputados, que é da base do governo, Rejane aposta na força da mobilização popular.
"E agora com pressão popular vamos cobrar da Assembléia Legislativa, aos deputados, que cumpram com o seu papel. Os deputados vão ter que decidir se eles são a favor ou contra a corrupção. Se eles estão do lado da população gaúcha ou se são cúmplices da governadora Yeda", diz.
Em nota, o governo estadual lamentou a decisão de Pavan em aceitar o pedido de impeachment. O governo alega que o deputado tomou a decisão por iniciativa pessoal e lembrou que a Justiça Federal de Santa Maria já havia negado o pedido de afastamento da governadora por considerar insuficientes os documentos da ação do Ministério Público.
O pedido de impeachment será apresentado no plenário da Assembléia na próxima semana e será publicado no Diário Oficial. Depois, ele irá passar por uma comissão especial, terá espaço para a contestação da governadora e no final, será formado um Tribunal para julgamento. O processo deve levar cerca de seis meses.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Grito dos Excluídos debate valor da vida e corrupção

Protesto lembrou das denúncias de corrupção no governo de Yeda Crusius. Centenas de pessoas participaram do 15º Grito dos Excluídos na manhã desta sexta-feira (04) em Porto Alegre (RS). Protesto realizado por sindicatos, pastorais e movimentos sociais já é tradicional e critica festejos do Sete de Setembro.
 Centenas de pessoas participaram na manhã desta sexta-feira (04) em Porto Alegre (RS) do 15º Grito dos Excluídos. O tradicional protesto, organizado por sindicatos, pastorais e movimentos sociais acontece anualmente em todo o país como crítica aos festejos do feriado de Sete de Setembro, Independência do Brasil.
Nesta edição, o Grito teve como tema a valorização da vida e a importância da população se organizar a fim de exigir os seus direitos. Aqui no Estado, o protesto também abordou o tema da corrupção, referindo-se às denúncias contra o governo de Yeda Crusius. É o que explica a integrante da Pastoral Operária, Clarice Dal Medico.
"Focalizamos muito na questão da corrupção. Porque não tem como a gente falar em resgate da vida em um estado em que a corrupção está tomando conta dos espaços que deveria promover a vida. Não queremos dizer que é um Estado corrupto, mas é um governo corrupto que hoje comanda o RS e com isso tira todos os direitos das pessoas, como educação, saúde, vida digna, trabalho, aquilo que é de responsabilidade do estado", diz.
Os manifestantes partiram em caminhada do Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, até a Esquina Democrática, no Centro da Capital. Durante o trajeto, fizeram paradas no Palácio da Justiça, lembrando os 15 dias do assassinato do sem terra Elton Brum da Silva, e na agência central do Banrisul, em que protestaram contra o vice-presidente Rubens Bordini, denunciado pelo Ministério Público por improbidade administrativa relacionado ao esquema de corrupção no Detran.
A última parada foi feita na prefeitura municipal, em que criticaram as políticas sociais, entre elas a de habitação. Ezequiel Morais, coordenador do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), mostra preocupação com a especulação imobiliária, que deve ser estimulada com o fato de Porto Alegre estar entre as sedes da Copa do Mundo no Brasil.
“Nós estamos sendo iludidos com a Copa do Mundo aqui em Porto Alegre. A cidade hoje vive isso, todo esse processo de degradação pela questão das corporações que estão vindo para a cidade e querem mudar o perfil da cidade, tirar a preocupação social do governo e fazer crescer a hegemonia da especulação imobiliária”, afirma.
Na esquina democrática, durante o encerramento, alguns manifestantes queimaram um boneco de pano e palha que representava a governadora Yeda Crusius.