quarta-feira, 28 de outubro de 2009

"A tartaruga em cima do poste"

Enquanto suturava um ferimento na mão de um velho gari, cortada por um caco de vidro indevidamente jogado no lixo, o médico e o paciente começaram a conversar sobre o país, o governo e, fatalmente, sobre a Yeda Crusius.
O velhinho disse : “Bom, o senhor sabe…a Yeda é como uma tartaruga em cima do poste…”
Sem saber o que o gari quis dizer, o médico perguntou o que significava uma tartaruga num poste. E o gari respondeu:
“É quando o senhor vai indo por uma estradinha, vê um poste e lá em cima tem uma tartaruga tentando se equilibrar. Isso é uma tartaruga num Poste”.
Diante da cara de interrogação do médico, o velho acrescentou:
“Você não entende como ela chegou lá; você não acredita que ela esteja lá; você sabe que ela não subiu lá sozinha; você sabe que ela não deveria nem poderia estar lá; você sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá; você não entende por que a colocaram lá. Então, tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá, e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima definitivamente não é o seu lugar”..
Ajude a tartaruga a descer do poste!



terça-feira, 13 de outubro de 2009

Corrupção! até quando?

Yeda usa dinheiro público para pagar reforma de casa
Deputados de oposição apresentaram nesta quarta-feira (07) documentos que comprovam uso de dinheiro público na reforma da mansão da governadora Yeda Crusius, em Porto Alegre (RS). Governo admitiu compra de bens e aquisição de serviços, mas diz que é legal.
 Apesar das provas apresentadas os deputados aprovam o arquivamento do processo, enquanto isso os cidadãos deste Estado em ruinas, não se cansam de perguntar até quando irá perdurar tanta corrupção? quando vai nascer a justiça imponete no nosso manchado cenário politico? Até quando a corrupção será  engavetada?

terça-feira, 22 de setembro de 2009

MAIS PROVAS.

Depoimento mostra que ex-presidente do Detran foi pressionado. A CPI contra a Corrupção apresentou ONTEM novas gravações que mostram que o ex-presidente do Detran, SERGIO BUCHMANN, teria sido pressionado pelo secretário adjunto da Administração e dos Recursos Humanos, GENILTON MACEDO RIBEIRO. Segundo as gravações, o diretor teria mandado BUCHMANN calar a boca e parar de falar com a imprensa sobre as irregularidades no Detran.RIBEIRO ainda teria afirmado que sabia da compra da mansão pela governadora YEDA CRUSIUS desde a campanha eleitoral.Em outra gravação, o também ex-presidente do Detran, FLAVIO VAZ NETTO, mandou avisar o deputado ADILSON TROCA, do PSDB, de que queria voltar à CPI do Detran para delatar o secretário-geral DELSON MARTINI e YEDA.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

PROTESTO DE ESTUDANTES.


Estudantes protestaram ONTEM em Porto Alegre pelo afastamento da governadora YEDA CRUSIUS. Eles saíram do Colégio Julio de Castilhos e seguiram em caminhada até a Praça da Matriz. Depois, ocuparam a Assembléia Legislativa e foram até o gabinete do deputado COFFY RODRIGUES, do PSDB, para protestar contra a postura do parlamentar na CPI da Corrupção. COFFY é relator da CPI e trava disputa pela aprovação de requerimentos com a presidente da comissão, deputada STELA FARIAS, do PT. Os estudantes afirmam que o deputado está travando as investigações. Já servidores públicos taparam o rosto de estátuas simbólicas, como o LAÇADOR, com plásticos pretos para representar que os gaúchos estão envergonhados.




terça-feira, 15 de setembro de 2009

CPI divulga novas gravações da fraude no Detran.

A presidente da CPI da Corrupção, deputada STELA FARIAS, divulgou ONTEM VINTE E QUATRO novos áudios de gravações do grupo que fraudou o Detran./ A maioria das gravações se refere a telefonemas trocados no final de Outubro de 2007 e trata da distribuição de propina entre os integrantes do esquema./ Nas conversas, segundo as investigações do Ministério Público e da Polícia Federal, a propina é chamada várias vezes de “parecer jurídico”./ Em quase todas as gravações aparece o ex-diretor da CEEE, ANTONIO DORNEU MACIEL./ Em um dos episódios, MACIEL cobra que a assessora direta da governadora YEDA CRUSIUS, WALNA VILARINS MENESES, não corte o contato entre eles.

Brigada Militar impede chegada de comida a sem terras

A Brigada Militar montou uma barreira que impede a entrada de comida nas fazendas da família Antoniazzi, em São Gabriel./ A área está ocupada há quase UMA semana por QUATROCENTOS E CINQUENTA sem terra que exigem a desapropriação da fazenda./ Em nota, o Movimento Sem Terra denuncia que as famílias estão quase sem comida./ A polícia ainda estaria se negando a levar pessoas doentes ao hospital./ Os poucos sem terra que foram levados para atendimento médico, acabaram sendo interrogados pelos policiais no hospital./ As denúncias contra a Brigada Militar acontecem logo após o assassinato de UM sem terra durante despejo policial na Fazenda Southall, também em São Gabriel.///

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Presidente da Assembléia Legislativa aceitou pedido de impeachment.

O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Ivar Pavan (PT), aceitou o pedido de impeachment da governadora Yeda Crusius feito pelo Fórum dos Servidores Públicos Estaduais. A decisão foi anunciada pelo deputado na manhã desta quinta-feira (10) em Porto Alegre (RS).
Pavan afrmou que a sua função era analisar se há indícios da relação entre a governadora e o esquema de desvio de recursos públicos no Detran. Para isso, foi analisada a ação de improbidade administrativa do Ministério Público entregue à Justiça Federal, da qual foram selecionadas 26 citações que revelam fortes indícios do envolvimento de Yeda com o esquema. Entre as citações, está o depoimento do ex-presidente do Detran, Sergio Buchmann
"Analisando os autos, e como destacou o procurador-geral da República em visita que fiz lá em Brasília, não há dúvida de que um grande esquema criminoso se organizou no Rio Grande do Sul para desviar recursos públicos", afirmou.
No processo de afastamento, Yeda responderá por crime de responsabilidade enquadrado na Lei Federal n.º 1.079/50. Rejane de Oliveira, presidente do Cpers Sindicato, que integra o Fórum de Servidores, diz que já esperava pela decisão de Pavan porque o pedido estava bastante consistente. Sobre a possibilidade do pedido ser barrado na Assembléia pela maioria dos deputados, que é da base do governo, Rejane aposta na força da mobilização popular.
"E agora com pressão popular vamos cobrar da Assembléia Legislativa, aos deputados, que cumpram com o seu papel. Os deputados vão ter que decidir se eles são a favor ou contra a corrupção. Se eles estão do lado da população gaúcha ou se são cúmplices da governadora Yeda", diz.
Em nota, o governo estadual lamentou a decisão de Pavan em aceitar o pedido de impeachment. O governo alega que o deputado tomou a decisão por iniciativa pessoal e lembrou que a Justiça Federal de Santa Maria já havia negado o pedido de afastamento da governadora por considerar insuficientes os documentos da ação do Ministério Público.
O pedido de impeachment será apresentado no plenário da Assembléia na próxima semana e será publicado no Diário Oficial. Depois, ele irá passar por uma comissão especial, terá espaço para a contestação da governadora e no final, será formado um Tribunal para julgamento. O processo deve levar cerca de seis meses.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Grito dos Excluídos debate valor da vida e corrupção

Protesto lembrou das denúncias de corrupção no governo de Yeda Crusius. Centenas de pessoas participaram do 15º Grito dos Excluídos na manhã desta sexta-feira (04) em Porto Alegre (RS). Protesto realizado por sindicatos, pastorais e movimentos sociais já é tradicional e critica festejos do Sete de Setembro.
 Centenas de pessoas participaram na manhã desta sexta-feira (04) em Porto Alegre (RS) do 15º Grito dos Excluídos. O tradicional protesto, organizado por sindicatos, pastorais e movimentos sociais acontece anualmente em todo o país como crítica aos festejos do feriado de Sete de Setembro, Independência do Brasil.
Nesta edição, o Grito teve como tema a valorização da vida e a importância da população se organizar a fim de exigir os seus direitos. Aqui no Estado, o protesto também abordou o tema da corrupção, referindo-se às denúncias contra o governo de Yeda Crusius. É o que explica a integrante da Pastoral Operária, Clarice Dal Medico.
"Focalizamos muito na questão da corrupção. Porque não tem como a gente falar em resgate da vida em um estado em que a corrupção está tomando conta dos espaços que deveria promover a vida. Não queremos dizer que é um Estado corrupto, mas é um governo corrupto que hoje comanda o RS e com isso tira todos os direitos das pessoas, como educação, saúde, vida digna, trabalho, aquilo que é de responsabilidade do estado", diz.
Os manifestantes partiram em caminhada do Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, até a Esquina Democrática, no Centro da Capital. Durante o trajeto, fizeram paradas no Palácio da Justiça, lembrando os 15 dias do assassinato do sem terra Elton Brum da Silva, e na agência central do Banrisul, em que protestaram contra o vice-presidente Rubens Bordini, denunciado pelo Ministério Público por improbidade administrativa relacionado ao esquema de corrupção no Detran.
A última parada foi feita na prefeitura municipal, em que criticaram as políticas sociais, entre elas a de habitação. Ezequiel Morais, coordenador do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), mostra preocupação com a especulação imobiliária, que deve ser estimulada com o fato de Porto Alegre estar entre as sedes da Copa do Mundo no Brasil.
“Nós estamos sendo iludidos com a Copa do Mundo aqui em Porto Alegre. A cidade hoje vive isso, todo esse processo de degradação pela questão das corporações que estão vindo para a cidade e querem mudar o perfil da cidade, tirar a preocupação social do governo e fazer crescer a hegemonia da especulação imobiliária”, afirma.
Na esquina democrática, durante o encerramento, alguns manifestantes queimaram um boneco de pano e palha que representava a governadora Yeda Crusius.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Vereadores de Passo Fundo assinam Moção de Repudio a ação do governo do Estado na fazenda Southall.

Sete vereadores de Passo Fundo assinam MOÇÃO DE REPUDIO, requerendo que a mesma, após o devido trâmite, seja enviada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário- Departamento de Ouvidoria Agrária e Mediação de Conflitos, Presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande Do Sul, Governo do Estado do Rio Grande do Sul e aos Deputados Federais e Estaduais do Estado do Rio Grande do Sul:
“Repúdio a ação do Governo do Estado do RS na Fazenda Southall em São Gabriel – RS que resultou na morte do Trabalhador rural Elton Brum da silva”
Vereadores:
Juliano Rosco – PC do B (Autor), João Pedro Nunes – PMDB, Rui Lorenzato – PC do B.
Paulo Neckle – PMDB, Roque Letti – PDT, José Eurides de Moraes – PSB, Patric Cavalcanti –DEM.
NÃO ASSINARAM A MOÇÃO DE REPÚDIO OS VEREADORES:
Diógenes Basegio – PDT, Luiz Miguel Scheis PDT, Aristeu Dália Lana – PTB, Rafael Bortoluzzi – PP, Marcio Tassi- PTB.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Frente da Terra critica Yeda e Ministério Público pelo assassinato de Sem Terra 25 de agosto de 2009


     A Frente Parlamentar da Terra no Congresso Nacional divulgou na manhã desta segunda-feira (24/8) uma nota em que critica a governadora Yeda Crusius (PSDB) e o Ministério Público do Rio Grande do Sul pela morte do trabalhador rural Elton Brum, 44, ocorrida na sexta-feira (21/8).
"Fotos do corpo do trabalhador Sem Terra atestam que os disparos que o mataram foram feitos pelas costas", diz a nota, assinada pelo deputado Dr. Rosinha (PT-PR), presidente da Frente da Terra.
No documento, Dr. Rosinha aponta que a polícia gaúcha agiu de forma contrária ao que prevê o Manual de Diretrizes Nacionais para Execução de Mandados Judiciais de Manutenção e Reintegração de Posse Coletiva, que restringe o uso de cães, cavalos e armas de fogo em tais operações.
   A frente parlamentar repudia ainda as declarações feitas pela promotora Lisiane Villagrande, que representou o Ministério Público Estadual durante a operação e chegou a declarar que os policiais teriam sido “extremamente profissionais”.
O marido da promotora, Clarindo Fonseca, é sócio de uma fazenda de 450 hectares em São Gabriel. "Onde está a independência do Ministério Público do Rio Grande do Sul, que elogia uma operação que terminou com a morte de um trabalhador rural?", questiona Dr. Rosinha.
"Extremamente profissional"
Em junho de 2003, no mesmo dia em que a ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulava a desapropriação das fazendas Estância do Céu, Santa Adelaide, Caieira, Posto Bragança e Salso Fazenda (13,2 mil hectares), de propriedade de Alfredo Southall, em São Gabriel, fazendeiros e prefeitos da região reuniram-se para um “ato de desagravo” ao fazendeiro. Durante o ato, a decisão da ministra foi lida, sob muitos aplausos, pela promotora Lisiane Villagrande (foto), do Ministério Público de São Gabriel.
A promotora Villagrande precisa explicar melhor suas relações com os fazendeiros da região de São Gabriel. As declarações que fez sobre o caráter “extremamente profissional” da ação da Brigada Militar que resultou no assassinato de Elton Brum da Silva, surpreenderam mesmo integrantes do MP Estadual. A promotora admitiu que foi mantida a uma “distância razoável” dos acontecimentos. Mesmo assim, não hesitou em destacar a “tranqüilidade” e o “profissionalismo” da Brigada.
A seguir, a íntegra da nota:
"A Frente Parlamentar da Terra, que reúne cerca de 200 deputados e senadores que apóiam a Reforma Agrária no Congresso Nacional, registra seu pesar e sua indignação pelo assassinato do trabalhador rural Elton Brum da Silva, 44 anos, pai de dois filhos, ocorrido na última sexta-feira (21/8) em São Gabriel (RS).
Ao se solidarizar à dor da família e ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a frente parlamentar repudia mais uma ação violenta praticada pela Brigada Militar do governo Yeda Crusius (PSDB).
      Fotos do corpo do trabalhador Sem Terra atestam que os disparos que o mataram foram feitos pelas costas. Conforme o depoimento de testemunhas, o assassinato ocorreu quando a situação na fazenda Southall já estava controlada e não havia resistência.
Além da morte de Elton Brum, a ação policial resultou ainda em dezenas de feridos, entre eles mulheres e crianças, com ferimentos de estilhaços, espadas e mordidas de cães.
A Frente Parlamentar da Terra denuncia que a polícia gaúcha agiu de forma contrária ao que prevê o Manual de Diretrizes Nacionais para Execução de Mandados Judiciais de Manutenção e Reintegração de Posse Coletiva, que restringe o uso de cães, cavalos e armas de fogo em tais operações.
Repudiamos ainda o teor das declarações feitas pela promotora Lisiane Villagrande, que representou o Ministério Público do Rio Grande do Sul durante a operação e chegou a declarar que os policiais teriam sido “extremamente profissionais”.
Lisiane, cujo marido é sócio de uma fazenda de 450 hectares em São Gabriel, fez o elogio embora admita ter ficado “a uma distância razoável” dos acontecimentos.
Diante desses fatos, questionamos:
1) Onde está a independência do Ministério Público do Rio Grande do Sul, que elogia uma operação que terminou com a morte de um trabalhador rural?
2) Que interesses impediram o poder Judiciário local de desapropriar a Fazenda Antoniasi, onde Elton Brum seria assentado?
3) Por que os policiais que participaram da operação portavam armamento letal, inclusive espingardas calibre 12?
4) Até quando será tolerada a política de criminalização dos movimentos sociais e de violência contra os trabalhadores praticada pelo governo tucano de Yeda Crusius no Rio Grande do Sul?
Que os culpados pela morte de Elton Brum e pelos feridos sejam investigados e punidos. Que as famílias acampadas no Rio Grande do Sul sejam assentadas e tenham as condições de infraestrutura para trabalhar.
Segunda-feira, 24 de agosto de 2009".
Dr. Rosinha
Presidente da Frente Parlamentar da Terra no Congresso Nacional.

 








Texto e Fotos  do Site. http://www.mst.org.br/ em 27 de agosto de 2009, às 08:17.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Fora Yeda.

     
   Avaliado negativamente pela população Gaúcha, o Governo Yeda Crucius caminha para um final melancólico. Mergulhado em fraudes, desvio de dinheiro e corrupção o governo não consegue estabelecer uma mínima agenda positiva, por maior que seja o esforço feito por setores da mídia. Ao contrario, as noticias negativas se acumulam. Em pouco mais de dois anos e meio de governo, já foram trocados 23 nomes do primeiro escalam de governo. Uma média de uma substituição a cada sete meses. Somente no DETRAN, órgão do qual forram surrupiados mais de R$ 44 milhões, três titulares acabaram sendo substituídos.

   Tendo em vista a triste realidade do Nosso Estado e a Urgente necessidade de Mudança, as mobilizações continuam. Comitês se organizam em nível municipal e Estadual. Com panfletos, comunidades no Orkut, este Blog, e de tantas outras formas unimos forças para que a "Justiça" se cumpra. Não desistimos da luta, e não vamos tolerar como ponto final de todo escândalo, o arquivamento do processo e a comemoração dos culpados em uma pizzaria, como acontece costumeiramente no Cenário da Política Brasileira.

A seguir veja algumas fotos das mobilizações acontecidas em Porto Alegre, na frente do símbolo da Corrupção, a casa da governadora, e em frente ao Palácio Piratini.

Olhe como o Governo Yeda trata aqueles e aquelas que mexem na ferida.
Será que precisava tanto?
O poder para a segurança pessoal da Governadora, que nem estava correndo risco de vida. As mobilizações são pacificas a Governadora que mais uma vez revela seu descontrole.