sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Vereadores de Passo Fundo assinam Moção de Repudio a ação do governo do Estado na fazenda Southall.

Sete vereadores de Passo Fundo assinam MOÇÃO DE REPUDIO, requerendo que a mesma, após o devido trâmite, seja enviada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário- Departamento de Ouvidoria Agrária e Mediação de Conflitos, Presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande Do Sul, Governo do Estado do Rio Grande do Sul e aos Deputados Federais e Estaduais do Estado do Rio Grande do Sul:
“Repúdio a ação do Governo do Estado do RS na Fazenda Southall em São Gabriel – RS que resultou na morte do Trabalhador rural Elton Brum da silva”
Vereadores:
Juliano Rosco – PC do B (Autor), João Pedro Nunes – PMDB, Rui Lorenzato – PC do B.
Paulo Neckle – PMDB, Roque Letti – PDT, José Eurides de Moraes – PSB, Patric Cavalcanti –DEM.
NÃO ASSINARAM A MOÇÃO DE REPÚDIO OS VEREADORES:
Diógenes Basegio – PDT, Luiz Miguel Scheis PDT, Aristeu Dália Lana – PTB, Rafael Bortoluzzi – PP, Marcio Tassi- PTB.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Frente da Terra critica Yeda e Ministério Público pelo assassinato de Sem Terra 25 de agosto de 2009


     A Frente Parlamentar da Terra no Congresso Nacional divulgou na manhã desta segunda-feira (24/8) uma nota em que critica a governadora Yeda Crusius (PSDB) e o Ministério Público do Rio Grande do Sul pela morte do trabalhador rural Elton Brum, 44, ocorrida na sexta-feira (21/8).
"Fotos do corpo do trabalhador Sem Terra atestam que os disparos que o mataram foram feitos pelas costas", diz a nota, assinada pelo deputado Dr. Rosinha (PT-PR), presidente da Frente da Terra.
No documento, Dr. Rosinha aponta que a polícia gaúcha agiu de forma contrária ao que prevê o Manual de Diretrizes Nacionais para Execução de Mandados Judiciais de Manutenção e Reintegração de Posse Coletiva, que restringe o uso de cães, cavalos e armas de fogo em tais operações.
   A frente parlamentar repudia ainda as declarações feitas pela promotora Lisiane Villagrande, que representou o Ministério Público Estadual durante a operação e chegou a declarar que os policiais teriam sido “extremamente profissionais”.
O marido da promotora, Clarindo Fonseca, é sócio de uma fazenda de 450 hectares em São Gabriel. "Onde está a independência do Ministério Público do Rio Grande do Sul, que elogia uma operação que terminou com a morte de um trabalhador rural?", questiona Dr. Rosinha.
"Extremamente profissional"
Em junho de 2003, no mesmo dia em que a ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulava a desapropriação das fazendas Estância do Céu, Santa Adelaide, Caieira, Posto Bragança e Salso Fazenda (13,2 mil hectares), de propriedade de Alfredo Southall, em São Gabriel, fazendeiros e prefeitos da região reuniram-se para um “ato de desagravo” ao fazendeiro. Durante o ato, a decisão da ministra foi lida, sob muitos aplausos, pela promotora Lisiane Villagrande (foto), do Ministério Público de São Gabriel.
A promotora Villagrande precisa explicar melhor suas relações com os fazendeiros da região de São Gabriel. As declarações que fez sobre o caráter “extremamente profissional” da ação da Brigada Militar que resultou no assassinato de Elton Brum da Silva, surpreenderam mesmo integrantes do MP Estadual. A promotora admitiu que foi mantida a uma “distância razoável” dos acontecimentos. Mesmo assim, não hesitou em destacar a “tranqüilidade” e o “profissionalismo” da Brigada.
A seguir, a íntegra da nota:
"A Frente Parlamentar da Terra, que reúne cerca de 200 deputados e senadores que apóiam a Reforma Agrária no Congresso Nacional, registra seu pesar e sua indignação pelo assassinato do trabalhador rural Elton Brum da Silva, 44 anos, pai de dois filhos, ocorrido na última sexta-feira (21/8) em São Gabriel (RS).
Ao se solidarizar à dor da família e ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a frente parlamentar repudia mais uma ação violenta praticada pela Brigada Militar do governo Yeda Crusius (PSDB).
      Fotos do corpo do trabalhador Sem Terra atestam que os disparos que o mataram foram feitos pelas costas. Conforme o depoimento de testemunhas, o assassinato ocorreu quando a situação na fazenda Southall já estava controlada e não havia resistência.
Além da morte de Elton Brum, a ação policial resultou ainda em dezenas de feridos, entre eles mulheres e crianças, com ferimentos de estilhaços, espadas e mordidas de cães.
A Frente Parlamentar da Terra denuncia que a polícia gaúcha agiu de forma contrária ao que prevê o Manual de Diretrizes Nacionais para Execução de Mandados Judiciais de Manutenção e Reintegração de Posse Coletiva, que restringe o uso de cães, cavalos e armas de fogo em tais operações.
Repudiamos ainda o teor das declarações feitas pela promotora Lisiane Villagrande, que representou o Ministério Público do Rio Grande do Sul durante a operação e chegou a declarar que os policiais teriam sido “extremamente profissionais”.
Lisiane, cujo marido é sócio de uma fazenda de 450 hectares em São Gabriel, fez o elogio embora admita ter ficado “a uma distância razoável” dos acontecimentos.
Diante desses fatos, questionamos:
1) Onde está a independência do Ministério Público do Rio Grande do Sul, que elogia uma operação que terminou com a morte de um trabalhador rural?
2) Que interesses impediram o poder Judiciário local de desapropriar a Fazenda Antoniasi, onde Elton Brum seria assentado?
3) Por que os policiais que participaram da operação portavam armamento letal, inclusive espingardas calibre 12?
4) Até quando será tolerada a política de criminalização dos movimentos sociais e de violência contra os trabalhadores praticada pelo governo tucano de Yeda Crusius no Rio Grande do Sul?
Que os culpados pela morte de Elton Brum e pelos feridos sejam investigados e punidos. Que as famílias acampadas no Rio Grande do Sul sejam assentadas e tenham as condições de infraestrutura para trabalhar.
Segunda-feira, 24 de agosto de 2009".
Dr. Rosinha
Presidente da Frente Parlamentar da Terra no Congresso Nacional.

 








Texto e Fotos  do Site. http://www.mst.org.br/ em 27 de agosto de 2009, às 08:17.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Fora Yeda.

     
   Avaliado negativamente pela população Gaúcha, o Governo Yeda Crucius caminha para um final melancólico. Mergulhado em fraudes, desvio de dinheiro e corrupção o governo não consegue estabelecer uma mínima agenda positiva, por maior que seja o esforço feito por setores da mídia. Ao contrario, as noticias negativas se acumulam. Em pouco mais de dois anos e meio de governo, já foram trocados 23 nomes do primeiro escalam de governo. Uma média de uma substituição a cada sete meses. Somente no DETRAN, órgão do qual forram surrupiados mais de R$ 44 milhões, três titulares acabaram sendo substituídos.

   Tendo em vista a triste realidade do Nosso Estado e a Urgente necessidade de Mudança, as mobilizações continuam. Comitês se organizam em nível municipal e Estadual. Com panfletos, comunidades no Orkut, este Blog, e de tantas outras formas unimos forças para que a "Justiça" se cumpra. Não desistimos da luta, e não vamos tolerar como ponto final de todo escândalo, o arquivamento do processo e a comemoração dos culpados em uma pizzaria, como acontece costumeiramente no Cenário da Política Brasileira.

A seguir veja algumas fotos das mobilizações acontecidas em Porto Alegre, na frente do símbolo da Corrupção, a casa da governadora, e em frente ao Palácio Piratini.

Olhe como o Governo Yeda trata aqueles e aquelas que mexem na ferida.
Será que precisava tanto?
O poder para a segurança pessoal da Governadora, que nem estava correndo risco de vida. As mobilizações são pacificas a Governadora que mais uma vez revela seu descontrole.